sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

DEPRESSÃO: TIPOS

As depressões catatônicas são caracterizadas por intensas alterações da psicomotricidade, entre as quais: imobilidade quase completa, atividade motora excessiva, negativismo extremo, mutismo, estereotipias, ecolalia ou ecopraxia, obediência ou imitação automática. As facilidades de diagnóstico e de tratamento quase sempre impedem a progressão mais graves, que ainda em passado recente ameaçavam a vida dos pacientes.


Outro tipo conhecido são as depressões crônicas ( Distimias) que geralmente de intensidade mais leve que os episódios de depressão maior. Mais que o humor francamente deprimido, os pacientes com depressão crônica (distimia) sofrem por não sentir prazer nas atividades habituais, e por terem suas vidas coartadas por uma espécie de morosidade irritável.


O transtorno afetivo bipolar também se caracteriza por sintomas depressivos pode ser classificado, de acordo com o tipo do episódio atual, em hipomaníaco, maníaco ou depressivo. Os episódios maníacos são subdivididos de acordo com a presença ou ausência de sintomas psicóticos. Os episódios depressivos são classificados de acordo com as regras descritas no CID-10 F32. O transtorno afetivo bipolar inclui ainda os episódios mistos.



Referências: Moreira, A. V. R. et al. Depressão: um transtorno de humor. V semana de iniciação científica. Faculdade de Juazeiro do Norte.

A Classificação Internacional das Doenças (CID-10) denomina 04 (quatro) tipos de depressão:

Episódio Depressivo Leve
Há perda de interesse e fadigabilidade. Por duas semanas o paciente apresenta-se progressivo em suas atividades rotineiras, mas envolvem sintomas somáticos como dores vagas e imprecisas (CID 10, 1997).

Episódio Depressivo Moderado
Diversos sintomas presentes (quatro ou mais) com permanência cerca de duas semanas. Apresenta-se com dificuldades de desenvolver atividades usuais tais como: sociais, domésticas e laborais. Além de outros sintomas somáticos como cólicas e falta de ar (CID 10, 1997).

Episódio Depressivo Grave
O paciente fica angustiado ou agitado. Tem perda da autoestima, sentimentos de inutilidade ou culpa; o autoextermínio é um risco marcante; tem também a síndrome somática onde os sintomas estão presente em maior gravidade. O depressivo grave não consegue desenvolver suas atividades diárias laborais, domésticas e sociais, podendo apresentar sintomas psicóticos como: retardo psicomotor, alucinações e delírios (CID 10, 1997).

Transtorno Depressivo Recorrente
Há apresentação pelo paciente de episódios recorrentes de depressão sem presença da mania, podem durar em média seis meses. Ocorre a recuperação, mas pode ocorrer depressão persistente na velhice (CID 10, 1997).

Referências: Feitosa, M. P; Borhy, S & Machado, E. R. Depressão: Família e seu papel no tratamento do paciente. (2011): Encontro - Revista de Psicologia.

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